A inteligência artificial evoluiu rapidamente e, com ela, surgiu a capacidade de criar identidades completamente falsas. Esses perfis, conhecidos como identidades sintéticas, combinam dados reais e inventados, criando usuários digitais que parecem autênticos.
Ao mesmo tempo, deepfakes permitem manipular imagens, vídeos e áudios de maneira convincente. Um vídeo ou áudio falso pode reproduzir a aparência ou a voz de uma pessoa real, tornando cada vez mais difícil diferenciar entre o que é verdadeiro e o que é fabricado.
O risco silencioso nas transações digitais
Fraudadores exploram essas tecnologias para enganar sistemas de verificação tradicionais. Ao usar identidades sintéticas, eles podem abrir contas, solicitar crédito ou realizar transações sem jamais existir no mundo real.
Deepfakes elevam o risco a outro nível. Imagine um atendente de banco sendo enganado por um vídeo convincente ou uma chamada que simula a voz de um executivo. A fraude deixa de ser apenas virtual e pode causar prejuízos financeiros significativos em questão de minutos.
IDV: a defesa moderna contra fraudes digitais
É aqui que entram as soluções de verificação digital, conhecidas como IDV. Elas combinam inteligência artificial, análise comportamental e validação biométrica para identificar inconsistências em documentos e perfis.
Durante o onboarding, sistemas de IDV detectam tentativas de fraude antes que o usuário falso tenha acesso a serviços ou dados sensíveis. Isso significa menos risco de perdas financeiras e mais confiança no ecossistema digital.
Segurança e experiência de usuário caminham juntas
Uma das vantagens do IDV é equilibrar proteção e praticidade. Ao invés de exigir verificações repetitivas, essas soluções aplicam autenticação adicional apenas quando o risco é real. Isso protege contra identidades sintéticas e deepfakes sem comprometer a experiência de pessoas legítimas.
Como se proteger de identidades sintéticas e deepfakes
Empresas que lidam com onboarding digital e transações financeiras podem adotar algumas práticas estratégicas:
- Implementar soluções de IDV que combinem biometria facial, validação de documentos e análise de comportamento.
- Monitorar padrões de acesso suspeitos, como logins de dispositivos ou locais incomuns.
- Educar equipes sobre os riscos de deepfakes e identidades sintéticas, garantindo atenção a sinais de fraude.
- Atualizar processos regularmente para acompanhar a evolução das técnicas de fraude digital.
Essas medidas ajudam a criar um ecossistema digital mais seguro, prevenindo fraudes e fortalecendo a confiança dos usuários.