Na madruga da última quarta-feira (14) hackers tentaram invadir o sistema da Caixa, que obrigou o banco a tirar o site do ar. Mas não se preocupe, pois segundo o banco, os hackers não conseguiram acessar o sistema que armazena informações do FGTS.
O alvo dos hackers era o banco de dados do NIS (Número de Identificação Social), que inclui os cadastros de trabalhadores da iniciativa privada, beneficiários de programas sociais (como o Bolsa Família) e beneficiários de políticas públicas. O Número de Identificação Social é utilizado para identificar os cidadãos no recolhimento e recebimento do FGTS, seguro-desemprego, abono salarial e aposentadoria.
O ataque ocorreu as vésperas da liberação de R$ 500 para cada trabalhador com contas ativas e inativas do GTS. Ao todo serão R$ 42 bilhões, entre contratos atuais e contratos anteriores, que ocorrerá a partir de 13 de setembro, além do Fundo PIS-Pasep, a partir de 19 de agosto.
Caixa publica nota sobre a tentativa de ataque hacker aos dados do NIS
A Caixa confirmou ao Estadão a tentativa de invasão, e publicou uma nota em seu site, dizendo que “identificou, na noite de 14 de agosto de 2019, tentativa de acesso indevido ao sistema corporativo que possui informações cadastrais de cidadãos” e que tomou as medidas necessárias para “impedir a concretização de possíveis fraudes e garantir a segurança dos dados dos cidadãos”.
O banco afirma que “utiliza as melhores práticas e ferramentas especializadas em segurança cibernética e atua constantemente na prevenção de eventuais ocorrências de fraudes“.
A Caixa também diz que “realiza o monitoramento das operações e dos acessos aos sistemas que custodiam as informações dos seus clientes e dos cidadãos brasileiros que utilizam seus serviços“.
O banco ainda informou que “É importante enfatizar que o cidadão deve manter seus dados cadastrais atualizados e que o Cartão do Cidadão e a senha são pessoais e intransferíveis, não devendo ser fornecidos para outra pessoa. O titular do cartão deve guardá-lo em local seguro e deve ser evitada a prática de se anotar senhas em papéis, especialmente aquelas que possibilitam transações financeiras”.