Google amplia segurança de nuvem com memória criptografada

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Além da Confidential VMs, a empresa lançou em versão Beta o Assured Workloads for Government, que atenderá inicialmente o governo dos EUA

O Google Cloud deu esta semana dois passos para reforçar sua posição nas ofertas em segurança: lançou em versão Beta o Assured Workloads for Government e a Confidential VMs. O primeiro é uma plataforma de gerenciamento de workloads em nuvem para permitir que os clientes do governo americano operem num ambiente de segurança e conformidade. O segundo é o serviço de computação confidencial, que processa dados criptografados.

A Confidential VMs, segundo o Google, é a primeira solução de Confidential Computing do Google Cloud. O provedor de nuvem já emprega uma variedade de técnicas de isolamento e sandboxing – mecanismo de segurança para separar programas em execução – como parte de sua infraestrutura para ajudar na proteção de sua arquitetura de multi-locatários. Agora na versão beta, as Confidential VMs, afirma a empresa, levam essa proteção a um novo patamar, oferecendo criptografia de memória para que os clientes possam isolar ainda mais as cargas de trabalho na nuvem.

Já a ferramenta Assured Workloads foi descrita como uma solução que torna desnecessária a utilização de infraestrutura separada para garantir ao governo segurança e compliance necessárias. Por exemplo, ela permite até que os clientes limitem o acesso da equipe de suporte do Google com base em fatores como localização geográfica, cidadania e antecedentes.

O Google Cloud diz que o Assured Workloads tem a capacidade de atender aos padrões de Nível de Impacto 4 do Departamento de Defesa para dados classificados, além de outros requisitos do Programa Federal de Gerenciamento de Riscos e Autorizações e da Divisão de Serviços de Informações sobre Justiça Criminal do FBI. A empresa informou que o lançamento da versão comercial está programado para o quarto trimestre de 2020.

A Confidential Computing é uma tecnologia inovadora que criptografa dados em uso – enquanto estão sendo processados. Atualmente, os ambientes que utilizam a solução, explica o Google Cloud, mantêm os dados criptografados na memória e em outros locais, fora da unidade central de processamento (CPU): “Essa tecnologia transformará a maneira de como as organizações processam seus dados na nuvem e mantêm o controle sobre os mesmos, preservando sua confidencialidade”, afirma o comunicado.

FONTE: CISO ADVISOR

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