De conscientização à ação: como a Thales lidera a cibersegurança na era da IA

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Segurança cibernética em uma era que a IA acelera a inovação e o cibercrime, conscientização sobre riscos digitais nunca foi tão urgente

Por Sérgio Muniz

A cibersegurança já não é mais uma questão de “se”, mas de “quando”. Em um cenário em que a inteligência artificial acelera tanto a inovação quanto o cibercrime, a conscientização sobre riscos digitais nunca foi tão urgente.

Mês de Conscientização sobre Cibersegurança, celebrado em outubro, reforça essa necessidade ao destacar não apenas os desafios, mas também as ações práticas que podem ser adotadas para enfrentá-los.

Mais do que uma camada tecnológica, a segurança é hoje a base das decisões, interações e relacionamentos em um mundo conectado.

É fundamental transformar informação em ação, ajudar outros líderes e profissionais a compreenderem o que realmente importa e, sobretudo, a implementar medidas que aumentem a resiliência de suas organizações.

O tema deste ano é claro e direto: “Mantenha-se Seguro Online”. Ele reúne ações essenciais para a rotina digital, como a proteção forte de identidade e gestão de acessos, autenticação moderna e resistente a phishing, segurança aprimorada de dados e aplicativos, além da construção de uma cultura positiva de cibersegurança. Essas práticas são aplicáveis tanto a quem trabalha remotamente quanto a grandes corporações, formando a base para um ambiente digital mais confiável.

No entanto, o cenário está mudando. Ataques impulsionados por inteligência artificial, como campanhas de credenciais automatizadas, golpes com deepfake e exploração de sistemas sem correções, estão se tornando mais frequentes e sofisticados. Isso torna a proteção ainda mais desafiadora e reforça a importância de adotar esses princípios básicos, que permanecem mais relevantes do que nunca.

O desafio está posto para todas as organizações: ter clareza e estratégias práticas que permitam proteger sistemas e manter a confiança. Nesse contexto, governos, empresas e demais entes precisam se preparar para um cenário em que ataques se tornam cada vez mais sofisticados e direcionados a setores críticos como energia, saúde, finanças e transporte. A resposta passa por mais resiliência, agilidade na reação e maior colaboração no compartilhamento de incidentes.

Outro ponto central é a gestão de riscos das tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, que hoje atua tanto como ferramenta de defesa quanto de ataque. Para garantir que a IA fortaleça e não enfraqueça nossas defesas é essencial a cooperação entre setor público e privado.

Além disso, a construção de resiliência em múltiplas camadas tornou-se indispensável: sistemas de identidade robustos, estratégias coordenadas e proteção distribuída em toda a sociedade refletem a nova realidade, na qual a fronteira entre defesa digital e defesa nacional já não existe.

Da conscientização à ação

Conscientizar não basta: a verdadeira resiliência nasce da implementação prática. Isso significa colocar a identidade no centro da segurança, manter sistemas sempre atualizados e treinar equipes para identificar golpes baseados em IA.

Essas ações, embora simples, quando somadas, criam uma barreira sólida contra ameaças. O grande desafio é transformar conhecimento em prática, garantindo que lacunas sejam fechadas antes que os adversários possam explorá-las.

Nenhuma organização consegue enfrentar sozinha os riscos atuais, e a colaboração entre os setores público e privado é essencial para construir resiliência coletiva.

A confiança é a moeda das interações digitais. Incorporar resiliência em sistemas e relacionamentos significa deixar de agir apenas de forma reativa e assumir uma postura de liderança. As ameaças não esperam e nossas defesas também não devem esperar.

Somente juntos podemos transformar conscientização em impulso e esse impulso em segurança a longo prazo.

Sérgio Muniz, Vice-Presidente de Vendas para Gestão de Identidade e Acesso de Thales.

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