Após ataques hackers, Microsoft libera ferramentas gratuitas de segurança cibernética

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Nesta quinta-feira (19), a Microsoft anunciou que vai oferecer gratuitamente ferramentas para auxiliar na identificação de ataques hackers. O acesso será disponibilizado a partir de setembro, uma medida tomada após organizações de segurança cibernética expressarem frustração com a empresa.

Em junho, mais de 24 organizações e duas agências do governo norte-americano sofreram atentados cibernéticos.

O Departamento de Estado dos EUA identificou que a secretária de comércio e outros funcionários da instituição tiveram suas contas de e-mail violadas. A Microsoft foi notificada sobre a vulnerabilidade do sistema e precisou agir para impedir os ataques.

Entre as instituições atingidas, estava uma organização de direitos humanos que foi impedida de detectar o ataque hacker. De acordo com a Volexity, empresa especializada em cibersegurança, o impedimento ocorreu porque eles não possuíam a licença premium da Microsoft.

O ataque hacker no sistema Microsoft

Por isso, a Microsoft teve que tomar providências concretas e identificou que os ataques partiram da China. A empresa de tecnologia acredita que se tratava de uma campanha de espionagem para acessar dados valiosos dos Estados Unidos.

Até o momento, o grupo foi identificado como Storm-0558. Esses hackers são conhecidos por roubarem dados e credenciais de inúmeros departamentos governamentais e organizações.

Na sequência, a Microsoft anunciou o novo recurso de cibersegurança que permite que as equipes responsáveis acessem dados importantes para prevenir outros ataques cibernéticos.

O incidente destacou a importância do acesso a dados críticos em sistemas. Inclusive, a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos Estados Unidos (CISA) informou que sua própria investigação de invasões foi prejudicada pela falta de informações que acarretam um custo a mais nos serviços da Microsoft.

Impacto global da decisão da Microsoft

Para o vice-presidente da Volexity, Sean Koessel, apesar de ser uma medida tardia, a decisão da companhia de tecnologia vai permitir “que as equipes de resposta a incidentes, independentemente do nível de licença, conduzam investigações mais completas”.

Por fim, Jen Easterly, diretora do CISA, declarou que a liberação das ferramentas de segurança cibernética é um passo positivo. Do mesmo modo, ela afirmou que continuará trabalhando com empresas de tecnologia e com a Microsoft para melhorar ainda mais o acesso e a visibilidade dos produtos para todos os usuários.

FONTE: ESCOLA EDUCAÇÃO

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