Brasil é o segundo país de origem favorito dos fraudadores

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Dados da edição deste ano do relatório The Fraud Beat revelam que Brasil é o segundo país de origem favorito dos

Embora as instituições financeiras estejam cada vez mais preocupadas em neutralizar as ameaças digitais, as táticas dos fraudadores evoluem constantemente e de maneira acelerada, aumentando os ataques. De acordo com o relatório The Fraud Beat 2019, elaborado pela Cyxtera, provedora líder de segurança digital focada na detecção e prevenção total de fraudes eletrônicas, o número total de ataques de phishing cresceu 28% neste ano – só a empresa detectou 25% mais e-mails do gênero em 2019.

O Brasil aparece no levantamento como o segundo país de origem favorito dos fraudadores, perdendo apenas para os Estados Unidos, onde as campanhas lançadas originam dez vezes mais ataques do tipo.

De acordo com o estudo, o e-mail é o principal vetor das investidas. No primeiro trimestre deste ano, foram detectados 180.768 sites de phishing e 112.393 relatos de phishing associados a e-mails.

A pesquisa apontou ainda que os incidentes com ransomware – software malicioso que infecta o computador e exige pagamento para o retorno do sistema –  aumentaram 500% em 2018. A previsão é de que, até o final de 2019, ocorra um ataque de ransomware a cada 14 segundos, resultando em perdas anuais de US$ 11,5 bilhões.

Nesse cenário, 100% das instituições financeiras decidiram aumentar ou manter seus orçamentos de prevenção de fraudes em 2019.

“Estratégias antiquadas podem até ser capazes de aguentar os ataques cibernéticos mais modernos, mas, sem entender o cenário atual de ameaças, não é possível avaliar a resiliência das soluções de proteção implementadas”, indica David Lopez, vice-presidente da Cyxtera para América Latina.

Como resultado das medidas de segurança tomadas pelas empresas, de 2018 para 2019, a quantidade de malwares detectados em aplicativos móveis diminuiu 43%, e o total de ataques caiu mais de 31%.

“A chave para uma segurança efetiva está justamente em compreender profundamente o ambiente de fraude. Somente assim as organizações podem fazer investimentos inteligentes, otimizar pontos fortes e corrigir vulnerabilidades em suas defesas”, finaliza Lopez.

FONTE: CRYPTOID

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