Paris pede confiança e segurança no ciberespaço: fortalecimento e avanço da cibersegurança

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Com a realização do Paris Peace Forum de 11 a 13 de novembro de 2019, o governo francês lançará a segunda fase do Chamado de Paris para Confiança e Segurança no Ciberespaço

Segundo os organizadores do Paris Peace Forum,  o evento é motivado a medida que as normas internacionais e os direitos humanos são desconsiderados, a justiça internacional carece de regulamentação, a Internet é dominada por empresas abusivas, propaganda e hackers, e a corrida contra o aquecimento global continua.

O Paris Peace Forum foi criado em 2018 para combater essas tendências e convocar todos os Estados e a sociedade civil que acreditam em ação coletiva, multilateralismo e boa administração de bens públicos comuns para enfrentar desafios comuns e manter a paz.

Nesse cenário, o Presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou a segunda chamada para o movimento  “The Paris Roadmap for Trust & Security in Cyberspace”, iniciativa que estabelece princípios gerais para aumentar a segurança cibernética.

Com a digitalização da sociedade e da indústria, a cibersegurança é uma condição essencial nesta nova realidade

Garantir a existência de princípios comuns e de base na esfera da cibersegurança é fundamental para um progresso seguro que permitirá que a sociedade e a indústria cresçam.

“The Paris Roadmap for Trust & Security in Cyberspace” foi um passo significativo ao reunir governos, organizações internacionais, organizações da sociedade civil e o setor privado no reconhecimento de nove princípios fundamentais de segurança cibernética.

Trata-se de uma das maiores ações multissetoriais do planeta, com respaldo de mais 66 Países347 empresas, 139 organizações da sociedade civil, na busca de uma postura robusta contra ataques e riscos cibernéticos.

Os apoiadores da convocação de Paris estão, portanto, comprometidos em trabalhar juntos para garantir que sejam seguidos os princípios dessa iniciativa.

Os princípios gerais desta iniciativa são

– Prevenir e recuperar atividades cibernéticas maliciosas que ameaçam a população civil e infraestruturas críticas;

– Prevenir atividades que danifiquem a disponibilidade ou integridade da Internet;

– Fortalecer a capacidade de prevenir a interferência de atores estrangeiros em processos eleitorais por meio de atividades cibernéticas maliciosas;

– Evitar o roubo de propriedade intelectual, incluindo segredos comerciais ou outras informações comerciais confidenciais;

– Desenvolver formas de evitar a proliferação de ferramentas e práticas de TIC maliciosas;

– Fortalecer a segurança dos processos digitais, produtos e serviços;

– Tomar medidas para evitar que atores não estatais, incluindo o setor privado, pratiquem hacking back;

– Promover a implementação e aceitação de normas internacionais de comportamento responsável, bem como medidas de fortalecimento da confiança no ciberespaço.

Um apelo para enfrentar novas ameaças em conjunto

O ciberespaço, que está se tornando cada vez mais central em nossas vidas, é um lugar de oportunidade, mas também de novas ameaças. O crescimento do crime cibernético e da atividade maliciosa também pode colocar em risco nossos dados privados e certas infraestruturas críticas.

Para respeitar os direitos das pessoas e protegê-las on-line, como no mundo físico, os Estados devem trabalhar juntos, mas também colaborar com parceiros do setor privado, o mundo da pesquisa e a sociedade civil.

FONTE: CryptoID

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