Cibersegurança: pensar no futuro é chave

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Em um recente relatório da Accenture, nota-se que houve um aumento de ciberataques em 2021, com uma média de 270 ataques por empresa

Tanto a pandemia quanto a guerra entre a Rússia e a Ucrânia trouxeram novos desafios ao mundo, incluindo a exigência de mais controles, monitoramento e prevenção. Até a escassez de alguns materiais, como os microchips, gerou a necessidade de buscar formas de reutilizar o que já se têm ou enviar coisas para a nuvem, o que significa que estas também precisarão de segurança.  

Pablo Dubois, Regional Security Product Manager da Lumen Technologies para a América Latina, acredita que à medida que os ataques cibernéticos se tornam mais comuns e sofisticados, as empresas precisam de soluções de segurança integrais para proteger os dados e as aplicações importantes. 

Além disto, o executivo levanta alguns pontos nos quais se deve prestar mais atenção: Treinamento do pessoal responsável por administrar os dados sensíveis da empresa ou de seus clientes.

Pensando adiante, as empresas não devem mais apenas detectar e prevenir atividades maliciosas, e sim imaginar que já foram violadas e antecipar a resposta a tal situação. 

Desta forma, as empresas focarão em lidar com uma estrutura de ação cada vez mais complexa. Segundo um relatório da Interpol [1], devido à pandemia o tráfego de e-mails maliciosos aumentou 30% mundialmente, o que equivale a mais de 1.5 milhões de e-mails por dia. 

Em um recente relatório da Accenture [2], nota-se que houve um aumento de ciberataques em 2021, com uma média de 270 ataques por empresa ao longo do ano (acessos não autorizados a dados, aplicações, serviços, redes ou dispositivos), representando um aumento de 31% em relação a 2020. 

O especialista da Lumen comenta que à medida que as ameaças cibernéticas se tornam mais comuns e difíceis de detectar, as organizações precisam de soluções de segurança integrais, mais imediatas e proativas, para proteger os dados e as aplicações importantes de seu negócio.  Dubois observou que as ameaças mais comuns são o malware, ou software malicioso, que é instalado no sistema provocando alterações no equipamento, bloqueio de acessos à rede e apropriação de informação pessoal.

Um exemplo é o Phishing, ou roubo de identidade, que busca roubar dados sensíveis, normalmente através de e-mails. O executivo acrescenta à lista os ataques de interceptação (MitM), também conhecidos como ataques de escuta secreta, realizados através de uma rede WiFi pública ou insegura que os criminosos podem usar para acessar e controlar os dispositivos de forma incógnita e roubar ou capturar informação confidencial. 

 Também é importante levar em conta os ataques de negação de serviço (DDoS), ou seja, os ataques que têm a capacidade de violar vários dispositivos e causar danos ao sistema da empresa, saturando a rede para que não possa terminar os processos e solicitações. 

O último relatório sobre DDoS realizado pela Lumen, relativo ao primeiro trimestre de 2022, mostra que dos 500 ataques de maior magnitude no primeiro trimestre, 97% foram dirigidos contra as verticais de Telecomunicações, Jogos, Software e Tecnologia, Hosting e Governo. Em todos os casos, diz Dubois, as empresas são vulneráveis a pedidos de resgate de criminosos cibernéticos para a recuperação de informações, que variam de alguns dólares a milhares ou milhões de dólares. 

Para o Regional Security Product Manager da Lumen Technologies para a América Latina, a segurança informática ainda é uma questão pendente que requer a criação e desenvolvimento de um ecossistema inteligente e automatizado para responder às ameaças de forma mais imediata, buscando manter e garantir a continuidade operacional. Dubois ressalta que é sempre necessário manter-se em estado de alerta e estar um passo à frente em medidas de cibersegurança. 

FONTE: CRYPTO ID

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