Falsos aplicativos de celular são a 2ª ameaça virtual mais frequente no Brasil

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Por Dácio Castelo Branco

Um levantamento sobre infecções com malware no Brasil feito pela PSafe revelou que a segunda maior ameaça no país em 2022, atrás somente dos vírus cavalo de troia, são os falsos aplicativos — com as soluções de segurança da empresa, entre janeiro e abril, bloqueando cerca 2,3 milhões de golpes utilizando esse tipo de agente malicioso.

Os malwares disfarçados de falsos aplicativos geralmente funcionam da mesma forma: são criados programas que replicam características de softwares legítimos, como nome, logotipo e identidade visual, e eles são disponibilizados nas lojas de programas móveis, sejam terceirizadas ou, em alguns casos, até mesmo oficiais como a Google Play Store.

O CEO da PSafe, Marco DeMello, explica que após a instalação desses falsos aplicativos, é comum que suas verdadeiras funcionalidades comecem a atuar em plano de fundo, coletando dados e transferindo para os controladores da ameaça – o que, muitas vezes, pode levar ao comprometimento de contas diversas registradas no celular, como de bancos ou e-mails.

“Estamos falando de mais de 19 mil tentativas por dia e quase 13 por minuto. É um número muito alto e que merece especial atenção das empresas uma vez que é praticamente impossível encontrarmos alguém hoje que não tenha ao menos um aplicativo baixado em seu dispositivo e o celular tem sido cada vez mais utilizado por colaboradores no ambiente de trabalho. E é por isso que os cibercriminosos investem tanto nesta categoria, criando aplicativos praticamente idênticos aos oficiais e disponíveis em lojas oficiais, o que facilita ainda mais a aplicação do golpe”, ressalta DeMello.

Para prevenção contra esses golpes de falsos aplicativos, algumas dicas são recomendadas:

  • Instalar aplicativos somente de sites e publicadores confiáveis e verificados;
  • Se o usuário vir um aplicativo de um novo publicador, deve procurar por fontes confiáveis de aplicativos equivalentes;
  • Relatar as empresas responsáveis pela loja de apps quaisquer aplicativos aparentemente suspeitos que encontrar.

FONTE: CANALTECH

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