1 de cada 4 empresas brasileiras sofreram ataques cibernéticos no último ano

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Estudo realizado pela BugHunt com mais de 50 companhias no país mostra que Phishing (28%), Vírus (24%), Ransonware (21%) e Vishing (10%) foram os ataques mais reportados no período

De acordo com a 1ª Pesquisa Nacional BugHunt de Segurança da Informação, realizada pela BugHunt, 26% das empresas brasileiras sofreram ataques cibernéticos nos últimos 12 meses. Phishing (28%), Vírus (24%), Ransonware (21%) e Vishing (10%) foram as ocorrências mais reportadas no período. O estudo ouviu 58 empresas brasileiras – sendo a maioria do setor de tecnologia – com mais de 10 anos de experiência no mercado e quadro de funcionários superior a 60 colaboradores. 

De acordo com a BugHunt, programa de recompensa por identificação de falhas, a migração para o trabalho remoto por conta da pandemia de covid-19 aumentou as brechas de segurança das empresas, principalmente nas de pequeno e médio porte. Segundo o estudo, mais de 36% das empresas não estavam preparadas para o home office. 

Por outro lado, o aumento na incidência de ameaças e ataques digitais tem elevado os cuidados de muitas empresas em relação à segurança da informação. Os investimentos na área mais que triplicaram nos últimos 3 anos, sendo o combate aos ciberataques e a adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) como os principais motivos da adoção de novas estratégias. Além disso, a maioria concentra seus esforços para o desenvolvimento do próprio time de TI.  

Para a maioria das empresas (58,6%), R$ 50 mil por ano é o limite do orçamento destinado à segurança da informação. Já 15,5% das corporações investem entre R$100 mil e R$ 300 mil, 15,5% direciona mais de R$ 300 mil e 10,4% investe entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. 

Além disso, 67,2% das empresas participantes iniciaram os investimentos em segurança da informação nos últimos três anos, 19% nos últimos três a cinco anos e apenas 13,8% há mais de cinco anos. Para os entrevistados, os investimentos foram iniciados com o objetivo de evitar ciberataques, garantir adaptação à LGPD ou porque já sofreram ocorrências anteriormente. 

O estudo também revela que 64% das empresas entrevistadas estão em conformidade com a LGPD. Das instituições que ainda não estão, 47% estão executando projetos de adequação, 24% realiza a adequação pelo time interno, 12% não tem o apoio da alta gestão e 5% não conseguiu identificar um fornecedor para auxiliar. 

FONTE: IP NEWS

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