Países simulam ciberataque a sistema financeiro global

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Simulação envolveu Israel, EUA, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Áustria, Suíça, Alemanha, Itália, Holanda e Tailândia, além FMI, Banco Mundial e Banco de Compensações Internacionais

Israel realizou uma simulação conjunta com 10 países, na quinta-feira, 9, de um grande ataque cibernético ao sistema financeiro global em uma tentativa de aumentar a cooperação que poderia ajudar a minimizar qualquer dano potencial aos mercados financeiros e bancos.

Participaram da iniciativa, denominada “Força Coletiva”, funcionários do Tesouro de Israel, Estados Unidos, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Áustria, Suíça, Alemanha, Itália, Holanda e Tailândia, além de representantes do Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial e Banco de Compensações Internacionais.

A simulação envolveu vários tipos de ataques que afetaram os mercados globais de câmbio e de títulos, a liquidez, a integridade dos dados e as transações entre importadores e exportadores. A simulação também utilizou reportagens falsas que, no cenário, causaram caos nos mercados globais e uma corrida aos bancos.

“Esses eventos estão causando estragos nos mercados financeiros”, disse o narrador de um filme exibido aos participantes como parte da simulação, ao qual a Reuters teve acesso. O narrador do filme na simulação disse que os governos estão sob pressão para esclarecer o impacto do ataque, que paralisou o sistema financeiro global.

Funcionários do governo israelense disseram à agência de notícias que tais ameaças são possíveis na sequência de muitos ataques cibernéticos de alto nível contra grandes empresas, e que a única maneira de conter qualquer dano é por meio da cooperação global, uma vez que a segurança cibernética atual nem sempre é forte o suficiente. “Os atacantes estão dez passos à frente do defensor”, disse Micha Weis, gerente cibernética financeira do Ministério das Finanças de Israel, à Reuters.

A simulação havia sido originalmente programada para acontecer na Dubai World Expo, mas foi transferida para Jerusalém devido à variante Ômicron da covid-19, com oficiais participando em videoconferência.

FONTE: CISO ADVISOR

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