Ataques de hackers dobram neste ano nos EUA, principalmente por causa da pandemia

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Com o aumento do home office e muito mais gente acessando redes de empresas e escolas diretamente de casa, quase todos os sistemas ficaram menos protegidos. Um negociador de resgates cibernéticos alerta para a vulnerabilidade das nossas redes: 

“Há mais lugares para os hackers atacarem porque estamos permitindo o acesso remoto a elas”.

ataque que se tornou mais comum se chama ransomware, que é basicamente um sequestro virtual. Normalmente a invasão começa de uma forma simples: um clique em um link de um e-mail e pronto. Uma vez dentro do sistema, os hackers bloqueiam o acesso aos dados e pedem dinheiro em troca, para sair. Se o resgate é pago, os hackers explicam onde estava a falha que permitiu que entrassem no sistema. 

Foi o que aconteceu com a empresa brasileira JBS nos Estados Unidos, no Canadá e na Austrália. A empresa admitiu ter pago US$ 11 milhões para os hackers, e assim evitar prejuízos maiores

Em maio, os estados da Flórida e da Carolina do Sul ficaram com bombas de gasolina secas e o preço do combustível disparou. O caos foi criado por hackers que sequestraram o sistema da Colonial Pipeline, a maior transportadora de combustível americana. 

O oleoduto atacado leva cerca de metade do combustível consumido na Costa Leste. A empresa teve que pagar mais de US$ 4 milhões de resgate para retomar a operação. Até o departamento de polícia da capital americana, Washington, foi invadido por hackers. Os criminosos não aceitaram a oferta e divulgaram dados sigilosos de policiais. 

O Tesouro americano calculou que os pagamentos por resgates passaram de US$ 590 milhões só nos primeiros seis meses deste ano e a preocupação com os ataques chegou à Casa Branca. O presidente Joe Biden fez uma reunião com mais de 30 países, incluindo o Brasil, para aumentar a a cooperação global cibernética

“A boa notícia é que isso pode ser evitado. A maioria desses ataques geralmente gira em torno do uso de senhas repetidas. E, claro, tem aquele que todos sabem que são aqueles links inesperados, onde as pessoas clicam e não deveriam estar clicando”, diz especialista.

FONTE: G1

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