Empresas brasileiras atribuem ataques a falhas nas tecnologias

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Levantamento constatou um forte contraste entre a rápida implantação de tecnologias nas organizações para facilitar o trabalho remoto e a realidade para protegê-lo durante a pandemia

A esmagadora maioria (75%) dos líderes brasileiros de negócios e de segurança atribuem os ataques cibernéticos recentes com impacto nos negócios a vulnerabilidades na tecnologia implementada durante a pandemia. Os dados são provenientes do estudo “Além das fronteiras: o futuro da segurança cibernética no novo mundo do trabalho”, conduzido pela Forrester Consulting sob encomenda da Tenable, para o qual foram entrevistados mais de 1.300 líderes de segurança, executivos de negócios e funcionários remotos, incluindo 118 do Brasil. 

Os impactos foram desde a perda de clientes, funcionários ou outros dados confidenciais, interrupção das operações, pagamento de resgate de ransomware; perda ou roubo financeiro até o roubo de propriedade intelectual. 

Realizado em abril, o levantamento constatou um forte contraste entre a rápida implantação de tecnologias nas organizações para facilitar o trabalho remoto e a realidade para protegê-lo. A expectativa é que esses desafios continuem, já que mais de três quartos das organizações brasileiras adotaram o trabalho remoto, e 84% dos líderes de segurança e negócios acreditam que isso expõe suas organizações a um risco maior. 

Essa exposição é amplamente impulsionada por três fatores: 

  • Capacitação de uma força de trabalho sem fronteiras: 82% dos trabalhadores remotos no Brasil têm seis ou mais dispositivos conectados às suas redes domésticas, e muitos admitem usar um dispositivo pessoal para acessar dados de clientes (55%) e registros financeiros (38%). Como resultado dessa superfície de ataque expandida, seis em cada dez líderes de segurança não têm visibilidade das práticas de segurança doméstica de funcionários remotos. Não é surpresa que 72% dos ataques cibernéticos com impacto nos negócios tenham como alvo funcionários remotos.
  • Migração para nuvem: mais de dois terços das organizações brasileiras migraram funções essenciais dos negócios para a nuvem, e 26% farão a mudança nos próximos um a dois anos. Quando questionados se isso expõe a organização a um maior risco cibernético, 97% acreditam que sim. Essas preocupações foram justificadas, pois 59% das organizações sofreram ataques que afetaram os negócios envolvendo ativos da nuvem. 
  • Expansão da cadeia de fornecimento de software: 66% dos líderes de segurança e de negócios atribuem ataques cibernéticos recentes a comprometimentos em software de terceiros; 56% relatam aumento do risco devido à expansão da cadeira de fornecimento de software.

FONTE: CISO ADVISOR

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