Ransomware: 227 tentativas por hora na América Latina

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Número cai 56% mas ainda são 227 tentativas por hora na América Latina, alerta a Kaspersky

Dados obtidos pela Kaspersky na rede que protege seus clientes mostram que nos últimos 12 meses houve uma queda de 56% no total de bloqueios desses ataques na América Latina. Apesar disso, o risco continua elevado, com o bloqueio de 227 ataques por hora na América Latina, onde os países mais visados são Brasil, México, Equador, Colômbia e Peru.

A queda ocorre porque os grupos de cibercriminosos selecionam suas vítimas, ao invés de lançar ataques a esmo, como explica Dmitry Bestuzhev, diretor da Equipe de Pesquisa e Análise da Kaspersky na América Latina: “Hoje, a primeira coisa que um grupo faz é escolher sua vítima, o ataque acontece depois disso. Por isso, chamamos os ataques recentes de direcionados”, explica.

Essa nova postura seletiva se refletiu nos registrados da Kaspersky. Em 2020, foram bloqueados 2.968.473 ataques de ransomware na América Latina entre janeiro e agosto – uma média de 515 tentativas por hora. Já nos oito primeiros meses de 2021, foram registrados 1.307.481 bloqueios – média de 227 tentativas de ataque por hora. Na comparação de 2020 e 2021, há uma queda de 56% na atividade de ransomware na região.

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O especialista da Kaspersky destaca ainda países que estão na contramão da tendência e apresentaram crescimento nos ataques de ransomware neste ano, como Guatemala, que registro um crescimento de +963%, República Dominicana (+461%), Colômbia (+316%), Argentina (+20%) e Panamá (+9%). Em relação aos países com mais detecções, a lista continua sendo liderada pelo Brasil, com mais da metade das detecções (64%). Em seguida, estão México (10%), Equador (5%), Colômbia (4%), Peru (3%), Guatemala (3%), Chile (2%) e Argentina (1%).

“Diferente das campanhas massivas que precisam ter alcance geográfico e diversidade de famílias para atingir uma grande quantidade de empresas, os ataques dirigidos podem chegar a qualquer organização. E esta mudança na operação criminosa fica claro quando analisamos as detecções de países como República Dominicana, Guatemala e Panamá”, afirma Bestuzhev.

FONTE: CISO ADVISOR

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