Empresa envolvida na privatização da Dataprev e do Serpro tem dados vazados

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Uma das empresas envolvidas nos estudos sobre privatizações de empresas públicas brasileiras, como a Dataprev, o Serpro e os Correios, sofreu um sequestro digital com o vazamento de dados no dia 11 de agosto. 

Conforme informa o Canal Tech, que primeiro noticiou a situação, os criminosos tiveram acesso a 6 TB (terabytes) de arquivos da multinacional. Por eles, exigiram o pagamento de 50 milhões de dólares em criptomoedas para não liberar os dados publicamente. Além disso, prometeram entregar chaves criptográficas para restabelecer os sistemas internos da Accenture. Contudo, no dia 11, os criminosos tornaram públicos dois mil documentos confidenciais da empresa.

Segundo os próprios criminosos, a empresa, que tem renome em sistemas de segurança e privacidade de dados, não protege bem os seus próprios dados. 

Na mesma semana, o Serpro foi notícia por ter trabalhado na contenção de um vazamento de dados do mesmo modelo praticado contra a Accenture nas redes internas do Tesouro Nacional

Isso mostra que as empresas de tecnologia da informação públicas, Dataprev e Serpro, devem ter um cuidado maior com os dados que guardam  do que a empresa privada contratada para privatizá-las. 

Além de tudo, a Accenture está sob investigação por suspeita de superfaturamento de contratos com os Correios. 

No passado, essa mesma empresa já foi subcontratada pela Dataprev para desenvolvimento de software. Segundo funcionário da Dataprev, após 5 anos protelando e sem entregar quase nada do combinado, o contrato não foi renovado. “Nesse período, a Accenture só conseguiu entregar uma pequena fração do escopo contratado, e, mesmo assim, porque muitas equipes técnicas da Dataprev ajudaram na conclusão dessa entrega”, relata o especialista que preferiu não se identificar..

Frente às duas questões relatadas nesse artigo, é preciso analisar a participação da empresa em uma situação tão importante quanto a entrega dos dados brasileiros, que estão sob a guarda de empresas públicas, à iniciativa privada.  

FONTE: CONGRESSO EM FOCO

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