Por que empresas ainda não se sentem seguras para lidar com fraudes virtuais e como mudar essa concepção?

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Por Carlos Baleeiro

Como lidar com fraudes virtuais? Educação e prevenção são os pilares para se sentir seguro caso ocorra algum vazamento de dados ou ataque cibernético aos dispositivos corporativos

Depois de um ano repleto de desafios para a segurança cibernética, nos perguntamos o quão seguras as empresas se sentem ao lidar com as novas situações que se apresentam em decorrência da pandemia. No setor de segurança da informação, por exemplo, foram muitas as mudanças necessárias para a continuidade dos negócios tanto em casa quanto dentro das equipes nas empresas. E isso também gerou dúvidas sobre o tema.

Falar sobre segurança corporativa muitas vezes gera certa apreensão em gestores e líderes de times. Ainda mais quando se trata de como evitar ou resolver fraudes virtuais. Para que fosse possível passar mais tempo em casa, inclusive para trabalhar, foi preciso reorganizar rotinas e ampliar a utilização de recursos que tornassem o home office mais simples com uma demanda muito urgente. Essa rapidez em desenvolver e investir nesses tipos de recursos, no entanto, fez com que muitos líderes não se sentissem confiantes com relação ao nível de segurança disposta nos equipamentos e passassem a temer, ainda mais, um ataque robusto ou um vazamento de dados.

Com tudo muito novo, não pudemos contar com a solidez de ações tomadas com o devido planejamento. Além disso, não é novidade para quem atua no setor que os cibercriminosos aproveitam esse clima turbulento para trabalharem. Por isso, confiar seus equipamentos corporativos e até mesmo as ferramentas virtuais utilizadas pelo seu time de TI a profissionais sérios e recursos eficientes é o ponto-chave para manter a segurança das equipes e da empresa frente a tantos novos golpes emergentes.

Desde o início da pandemia, o setor tecnológico foi o de maior crescimento, indo na contramão da maioria dos outros mercados. Todo esse crescimento enche os olhos dos criminosos, que veem boas oportunidades financeiras com golpes e fraudes. Mas não se sentir seguro não significa não se sentir preocupado. De acordo com o mais recente relatório de segurança da ESET, 64% das organizações latino-americanas continuam considerando as ameaças de malware como a principal preocupação do ponto de vista da segurança cibernética.

Para mudarmos essa concepção, a educação e a prevenção são elementos fundamentais para que possamos nos sentir mais seguros frente a fraudes de segurança. Dispositivos mais seguros permitem a realização de um trabalho mais eficiente, sem interferências de ameaças que costumam assombrar as corporações. Recursos como a VPN, por exemplo, que têm sido muito adotadas pelas empresas no atual momento como uma solução para permitir que seus colaboradores consigam trabalhar em suas casas, evitando diversos riscos, trazem mais segurança e, consequentemente, mais fluidez no dia a dia com mais tempo para o desempenho de atividades que, por vezes, precisam ficar em segundo plano devido às demandas de solução de problemas que as equipes de TI precisam enfrentar.

Juntamente com a utilização de dispositivos seguros, entender qual a real necessidade de cada um é de extrema importância. Por isso, sempre bato na tecla de que a educação a respeito de segurança cibernética é peça chave para prevenirmos situações desgastantes. Além disso, é preciso confiar nas ações preventivas. Precisamos acreditar que a internet, se usada de maneira correta, é um lugar seguro e prático para todas as frentes.

FONTE: OLHAR DIGITAL

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