A relevância de Cibersegurança em tempos de pandemia

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As novas rotinas incluem o uso intenso de ferramentas tecnológicas para realizar tarefas anteriormente presenciais

Se a transformação digital já era tendência antes da pandemia causada pelo Covid-19, o distanciamento social e a implantação do Home Office aceleraram esse movimento mundial, que incorpora o uso da tecnologia para resolver problemas tradicionais de vários segmentos.

Todos tiveram que se adaptar e alterar rotinas, processos e comportamentos para o que passou a ser chamado de novo normal. E as novas rotinas incluem o uso intenso de ferramentas tecnológicas para realizar tarefas anteriormente presenciais, mas que agora precisam ser realizadas remotamente.

Um bom exemplo é o call center da empresa, que operava 100% na sede, com o perímetro de segurança físico delimitado ao core da empresa para impedir o vazamento de dados dos clientes. Nele não era permitido o uso de celular e existiam várias camadas de segurança.

A DMCard não possuía um programa formal de Home Office, mas o plano” estava na manga” e pôde ser implementado em tempo recorde. Uma das soluções implementadas foram a solução de Desktop Virtual (VDI). O programa abre um túnel de segurança com para acessar as informações e não permitir que elas sejam retiradas. 

A solução utiliza múltiplos fatores de autenticação, tais como SMS e token, entre outros, para permitir que os quase 1000 colaboradores da empresa, de praticamente todos os estados do país, possam trabalhar de forma híbrida ou home office com a máxima segurança.

De acordo com Rafael Afonso, Analista de Segurança da Informação da DMCard com pós-graduação em Cybersecurity pelo IDESP, esse foi e ainda é o dilema de muitas empresas, “ter que lidar com a descentralização da mão de obra e manter a segurança da informação com dados sigilosos.”

“A DMcard é uma empresa visionária na qual o pensamento digital não é uma opção. Ele surge pelo clima, felicidade e inspiração que flui de uma unidade em atingir os objetivos sem deixar ninguém para trás”.

Rafael explica que o grande trunfo veio de um planejamento em modernizar as possibilidades e melhorar a vida dos colaboradores antes da Pandemia, quando a empresa já realizava os primeiros testes de novas tecnologias em Cloud Computing, como o VDI (Virtual Desktop Infrastructure) ou Infraestrutura de Computadores Virtuais. Dessa forma, as pessoas poderiam utilizar seu próprio computador para acessar uma Infraestrutura descentralizada e segura.

“Não foi só isso, para muitos outros acessos, disponibilizamos VPN (Virtual Private Network) ou Rede Virtual Privada, onde você só consegue acessar as aplicações corporativas mediante senha complexa, MFA (Múltiplo Fator de Autenticação) e regras de firewall muito bem definidas. Outra ferramenta utilizada para conceder acesso seguro foi o PAM (Privileged Access Manager) ou Gerenciamento de Acesso Privilegiado, para garantir acesso mínimo somente a quem de direito”, garante Rafael.

A empresa já contava com um sistema de colaboração e diversos outros recursos, estando reparada para o novo normal e o trabalho colaborativo de forma remota.

FONTE: CRYPTOID

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