Quase 90% das mensagens fraudulentas são disseminadas via WhatsApp, aponta pesquisa

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Dado da Kaspersky é importante para a segurança digital, pois três em cada dez brasileiros não sabem reconhecer uma mensagem falsa

 de João Monteiro

Dados anônimos enviados de forma voluntária pelos clientes do Kaspersky Internet Security for Android mostraram quais são os apps mais usados em golpes de mensagens falsas (phishing). Uma análise dos links maliciosos detectados entre dezembro de 2020 e maio de 2021 mostra que a grande maioria deles é disseminado via WhatsApp, com 89,6%, e em seguida aparecem Telegram e Viber com 5,7%, 4,9%, respectivamente. Os países em que ocorre o maior número bloqueios de phishing são Rússia (46%), Brasil (15%) e Índia (7%).

De acordo com uma pesquisa de 2020, os apps de mensagens ultrapassaram as redes sociais em 20% em termos de popularidade entre os internautas e se tornaram a ferramenta de comunicação mais usada. Os resultados da pesquisa também mostram que o público global dos aplicativos de mensagem chegou a 2,7 bilhões em 2020. No Brasil, o WhatsApp é onipresente e está instalado em 98% dos celulares. 

Frente a este cenário, não é coincidência que a ferramenta de comunicação seja usada para disseminar golpes. A Kaspersky analisou links de phishing que receberam cliques e foram bloqueados pela tecnologia da empresa. Foram mais de 91 mil detecções ao redor do mundo durante dezembro de 2020 e maio de 2021 – todos os metadados são anônimos e compartilhados de forma voluntária. 

Para os especialistas da empresa, o maior número de links de phishing no WhatsApp não é surpresa, já que o mensageiro é o mais popular em todo o mundo. Já a geolocalização das detecções ocorreu mais na Rússia (42%), Brasil (17%) e Índia (7%). 

A característica local fica mais evidente quando se analisa as estatísticas do Viber e Hangouts. O maior número de detecções no Viber está na Rússia (89%) e nos países vizinhos, Ucrânia (5%) e Belarus (2%), já a maioria das detecções do Hangouts está nos Estados Unidos (39%) e na França (39%). 

Para se proteger, a Kaspersky recomenda que os usuários estejam atentos às mensagens dos links antes de clicar, principalmente se eles vêm em um “esquema de corrente”. Também é recomendável o uso de uma solução de segurança confiável. 

FONTE: IP NEWS

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