Desmistificando a cibersegurança: 3 motivos para colocá-la em prática

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Segurança digital ainda sofre com informações equivocadas, deixando clara a necessidade de se esclarecer tópicos sensíveis às empresas nacionais

Por Luiz Penha*

Não é de hoje que a cibersegurança tem movimentado um debate presente entre as organizações brasileiras, na medida em que se mostra uma política obrigatória para que os dados armazenados internamente continuem preservados. Sem dúvidas, ainda há um longo caminho a ser pavimentado. Afinal, é comum se deparar com notícias voltadas para o vazamento de informações, ataques criminosos no ambiente digital, entre outras práticas ilícitas que continuam evoluindo, sempre desafiando o setor empresarial.

Isso posto, o surgimento de desinformações acerca do assunto costuma dificultar uma compreensão real sobre a relevância de se investir em ferramentas tecnológicas, que se mostrem capazes de potencializar a segurança dos processos internos, bem como a interlocução com os usuários. Portanto, é imperativo que o cenário empresarial atue em conjunto para que novas lideranças estejam alinhadas sob a mesma premissa, de reformular suas governanças em prol da integridade dos dados. Nesse sentido, algumas questões devem ser levantadas.

Sua empresa possui presença digital e lida com dados? Minha empresa é relativamente pequena, não lida com um fluxo elevado de informações, ainda assim, preciso investir em cibersegurança? Certamente, essa é uma pergunta que muitos levam em consideração. Partindo do princípio de que praticamente todas as organizações possuem uma presença consolidada nas mídias digitais, o pretexto para a ocorrência de ameaças externas, maliciosas, cujo alvo principal são os dados pessoais, já está estabelecido.

Onde há conectividade, o risco, mesmo que dinâmico, se mostra presente. Infelizmente, os cibercriminosos também acompanham o avanço de novas tecnologias, o que concede um poder adaptativo extremamente perigoso para o modus operandi de indivíduos com interesses escusos. Em resposta a esse quadro, independentemente da dimensão operacional que a empresa apresenta, é de suma importância que o gestor tome medidas para se prevenir, por meio de soluções escaláveis e personalizadas. Isso nos leva ao próximo tópico.

Cibersegurança não é objeto inalcançável

Dado o desconhecimento que por anos perpetuou-se em relação ao departamento de TI, de modo geral, um estigma de custo exacerbado foi depositado no segmento. Com isso, a visão de que a inovação é um objeto inalcançável, somente acessível a grandes companhias, fez com que inúmeras organizações menores se distanciassem do que a transformação digital tem a oferecer.

A Tecnologia da Informação não é uma ciência exata, de um escopo único, pelo contrário, demonstra uma adaptabilidade fundamental para que a automatização seja democratizada no meio empresarial. Isso se estende à cibersegurança. Estudar o mercado é o primeiro passo para encontrar uma plataforma que se adeque às principais demandas, a exemplo de ferramentas de prevenção a fraudes, com sistemas de precisão rápida.

O impacto sobre o desempenho empresarial

Ter uma cultura interna com pilares estruturados de segurança digital reflete em contribuições diversas. Além da redução no risco de ataques e outras movimentações criminosas, ter a garantia de que os dados armazenados estão seguros traz perspectivas estratégicas importantes para o líder e suas equipes de trabalho. Os consumidores não estão alheios a esse contexto e, de certo, apresentam preferência por companhias cuja confiabilidade se comprova na prática. No fim, o diferencial competitivo torna-se evidente e bastante vantajoso.

Para concluir o artigo, os motivos que justificam o investimento em cibersegurança são condizentes com o momento que vivemos, assim como o futuro. Enquanto autoridades responsáveis se movem para regularizar o uso que as empresas concedem aos dados, as mesmas devem compartilhar o mesmo objetivo: aderir à inovação para que problemas sejam evitados, respeitando a confiança e o consentimento dos clientes, no que culminará em um negócio moderno e altamente funcional, sem incertezas desnecessárias.

*Luiz Penha é co-founder e Head de Operações da Nextcode. O executivo possui vasta experiência em Infraestrutura de TI e segurança de dados

FONTE: CIO

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