EUA originam maior parte dos ciberataques contra a América Latina

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É o que diz estudo da F5 do primeiro trimestre de 2021. Foram mais de 50 milhões de malwares. Brasil aparece na sétima posição do ranking

Os EUA são o ponto de origem da maioria dos ataques digitais contra a América Latina, com mais de 50 milhões de malware disparados no primeiro trimestre de 2021. Em segundo lugar vêm a Lituânia, no leste europeu, seguida pela China, Rússia, Alemanha e França. Só na sétima posição aparece o Brasil, com 7 milhões de malware. Países Baixos, Argentina – com 6 milhões de ataques – e Reino Unido vem em seguida.

Os dados fazem parte de um levantamento da F5 Networks, através do F5 Labs, divulgados nesta quinta-feira (3). Foram mapeados eventos durante janeiro, fevereiro e abril de 2021.

São de dois tipos os ataques mais comuns: volumétricos (incluindo negação de serviço, ou DDoS) e de precisão (como ransomware, que sequestram sistemas e cobram regastes). Nesse último tipo, explica em comunicado Ewerton Vieira, diretor de soluções de engenharia da F5 para a América Latina, “é necessário usar como base de ataque um endereço IP real, base para interações com usuários durante o ataque”.

Vieira comenta que, em algumas nações-estado, os bots usados para automatizar ataques são às vezes substituídos por pessoas reais na hora da checagem de segurança, como testes de Captcha, por exemplo.

Páginas web

Os experts do F5 analisaram a incidência de ataques focados em páginas web. Os negócios das empresas estão intimamente ligados à presença na internet por meio de páginas que servem de interface para grandes aplicações corporativas. Por essa razão, os ataques focados na web são mais sofisticados e lucrativos do que ataques contra a infraestrutura da internet.

“Ações de fraude contra portais transacionais B2C ou B2B avançam a cada dia na nossa região”, diz Vieira.

O Chile é o país da América Latina que mais dispara scans contra páginas web, segundo a F5 – quase 24 mil tentativas de invasão no primeiro trimestre do ano. Logo em seguida vem o Brasil, com 23,5 mil00. Outros destaques são a Argentina, com 9 mil, Colômbia com 5,5 mil e Panamá com 1,2 mil.

“Esses resultados comprovam que criminosos digitais desses países estão se dedicando a ações mais precisas e mais rentáveis”, observa Vieira. Esses scans podem ser focados em páginas não criptografadas – escritas na linguagem HTTP – ou em páginas criptografas, desenvolvidas em HTTPS.

FONTE: CIO

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