Ciberataque pode afetar classificação de risco de bancos

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Ataques cibernéticos podem abalar o rating dos bancos principalmente por causa de danos à reputação e potenciais perdas financeiras

O setor bancário está se tornando cada vez mais exposto a ataques cibernéticos devido à necessidade de aceleração da digitalização dos processos e da adesão ao trabalho remoto em decorrência da pandemia de covid-19. A avaliação consta de relatório da S&P Global Ratings, intitulado “Risco cibernético em uma nova era: o efeito sobre ratings dos bancos”.

A agência de classificação de risco afirma que os ataques cibernéticos podem afetar as classificações de risco principalmente por causa de danos à reputação e potenciais perdas financeiras. Bancos e outras instituições financeiras são alvos potenciais de ciberataques porque mantêm dados pessoais valiosos e atendem a requisitos e setores financeiros e econômicos específicos.

“Os ataques cibernéticos tiveram apenas um efeito limitado nas classificações de risco dos bancos até o momento, mas podem desencadear avaliações [mais severas] no futuro, à medida que os incidentes cibernéticos se tornam mais frequentes e complexos”, diz analista de crédito Irina Velieva da S&P Global Ratings.

A agência de classificação de risco ressalta que, embora seja crucial aprender com os ataques anteriores e fortalecer as estruturas para afastar o risco cibernético em tempo real, a detecção e a remediação apropriadas dos ataques devem ter precedência porque a natureza das ameaças continuará a evoluir.

De acordo com o relatório, a defesa cibernética se tornará um aspecto crítico da gestão de risco geral e das estruturas de governança das instituições financeiras, exigindo maiores gastos e ferramentas mais avançadas. O sistema de internet banking é composto de muitos programas diferentes, dispositivos de rede, provedores de serviços de internet e outras organizações. Todos eles são possíveis pontos de entrada de invasores.

Vários bancos e instituições financeiras dependem de varejistas e fintechs para a oferta de serviços e se estes não tiverem segurança adequada, eles podem se ver em perigo e abrir brecha para que cibercriminosos cometam fraudes usando as informações pessoais e financeiras de uma pessoa. A violação de privacidade de um banco pode resultar na venda ou compra das informações dos clientes do banco na dark web.

FONTE: CISO ADVISOR

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