Ransomware: Seguradora americana terá pago 40 milhões de dólares para se libertar de ataque informático

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O maior resgate de sempre, para recuperar dados trancados por um ataque de ransomware, pode ter sido pago no passado mês de março por uma seguradora norte-americana. Segundo a Bloomberg, a CNA Financial pagou 40 milhões de dólares para resgatar o controlo da sua rede empresarial, depois de duas semanas sem conseguir fazê-lo. 

A empresa não comenta a notícia e apenas adianta que a companhia “segue todas as leis, regulamentos e recomendações publicadas” e o que aí se define para lidar com este tipo de situações. 

Segundo a agência, o ataque foi concretizado com o malware Phoenix Locker, uma cópia do ransomware Hades, desenvolvido pelo grupo russo Evil Corp, que tem sido associado a vários ataques do mesmo género a grandes multinacionais, como a Garmin no ano passado. 

Em 2020, a empresa que desenvolve soluções e equipamentos baseados em dados GPS, foi atacada com o malware WastedLocker e sujeita a um pedido de resgate de 10 milhões de dólares, para recuperar a informação encriptada. O ataque à CNA Financial tem a assinatura de um grupo que se auto-intitula Phoenix e que não se sabe, para já, se tem ligações aos hackers da Evil Corp.

O ransomware continua a ser uma das formas mais lucrativas de atacar empresas, codificando dados nos sistemas e exigindo o pagamento de um resgate, em troca do desbloqueio da informação e da possibilidade de retomar a atividade normalmente. 

Newton, se pudesse, seguiria.

O CEO da Colonial Pipeline, dona de um dos maiores oleodutos dos EUA e recentemente atacada com este tipo de malware, revelou ao The Wall Street Journal que a companhia acabou por pagar 4,4 milhões de dólares aos autores do ataque, para poder voltar a trabalhar normalmente.  O ataque foi promovido pelo coletivo DarkSide.  

A Colonial Pipeline fornece 45% do combustível usado na costa leste dos Estados Unidos e cedeu ao pedido por ter dúvidas em relação à extensão do problema e das suas consequências, admitiu Joseph Blount ao jornal. 

“Sei que esta foi uma decisão altamente controversa”, sublinhou o responsável, “não a tomei de ânimo leve e admito que não fiquei confortável por atirar dinheiro à rua para pessoas como estas, mas foi a coisa certa a fazer pelo país”.

FONTE: SAPOTEK

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