Brasil foi mais afetado por malware em empresas na América Latina no ano de 2020

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Nesta semana, a ESET América Latina divulgou o ESET Security Report (ESR) 2021, um relatório feito pelo Laboratório de Pesquisa da empresa para mostrar como está o cenário de segurança corporativa da região.

De acordo com o levantamento, o código malicioso consiste na principal preocupação (64%) e na maior causa de incidentes de segurança (34%) nas empresas latino-americanas. Além disso, o Brasil concentra a maior parceira de companhias afetadas por malware na região durante 2020, com 19%. Ele é seguido por México (17,5%) e Argentina (13,3%).

Já as campanhas massivas de ransomware caíram 35% em 2020. Isso porque a preferência dos cibercriminosos tem sido pelos ataques direcionados, os quais ficaram mais agressivos e lucrativos. Agora, eles possuem recursos como doxing, bombardeio de impressão, chamada fria e ataques DDoS.

O relatório ainda indicou que Brasil, México, Chile e Argentina são os países mais afetados por uma dezena de famílias de malware bancário, o qual iniciou as operações na América Latina e já se espalhou por Estados Unidos e Europa.

A ESET ainda detectou um aumento na atividade do malware de mineração de criptomoedas no final de 2020. A detecção maior foi na Tailândia (17,9%), seguida de duas nações latino-americanas: Peru (10,1%) e Equador (5,1%).

Apesar de já haver registros de aumento de ataques cibernéticos antes da pandemia do coronavírus, a tragédia sanitária mundial fez com que houvesse um crescimento ainda maior de problemas de cibersegurança, devido ao uso de redes domésticas, muitas vezes inadequadas, para trabalho.

Uma pesquisa da ESET identificou que 80% dos representantes de empresas relataram estar mais preocupados com os riscos de segurança relacionados a fatores humanos. Além disso, mostrou que 42% dos respondentes consideraram que o nível de risco do trabalho remoto durante o confinamento equivale a cibercrimes ou ciberataques, já que estão ligados a algo demonstrado ao longo de 2020.

Além disso, o levantamento apresentou que algumas práticas vieram para ficar, principalmente em países nos quais a pandemia ainda não passou. Um exemplo é a presença de escritório doméstico permanente ou uso de plataformas de nuvem implementadas durante o bloqueio. A manutenção dessas mudanças foi confirmada por 50% dos entrevistados.

FONTE: TUDO CELULAR

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