Exército cibernético dos EUA pode ter 60 mil pessoas

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Reportagem da Newsweek revela força cibernética organizada com a ajuda de 130 empresas americanas

O Pentágono criou um “exército secreto”, cujo efetivo pode chegar a 60 mil pessoas. A conclusão está numa reportagem de William Arkin, da revista Newsweek, publicada ontem e iniciada dois anos atrás. Segundo as informações obtidas pelo jornalista, o “exército secreto” inclui unidades de combate do Departamento de Defesa dos Estados Unidos para operações secretas no exterior, especialistas em inteligência e contra-espionagem, bem como especialistas em segurança cibernética.

Os funcionários do “exército secreto” não são controlados por ninguém, exceto por uma liderança não identificada liderança. Os militares desenvolvem suas atividades tanto dentro dos Estados Unidos quanto no exterior, tanto em uniforme militar quanto sob o disfarce de civis. O programa envolve cerca de 130 empresas privadas, que gastam mais de US $ 900 milhões nele anualmente. Supostamente a maioria dos custos é para produzir documentos falsos para agentes, pagar suas contas e pagar impostos em seu nome. Além disso, os Estados Unidos não economizam na criação de dispositivos especiais de rastreamento e meios de camuflagem “nos cantos mais remotos do Oriente Médio e da África” diz a reportagem.

Um destacamento separado no exército secreto é composto de “soldados cibernéticos”. Este é o grupo mais recente e de crescimento mais rápido do “exército secreto”. Os Cyber ​​Front Fighters trabalham com nomes falsos e coletam informações na web, podendo também participar de campanhas de influência nas redes sociais.
A publicação indica que os agentes norte-americanos agem da mesma forma que os agentes da Rússia e da China, que o governo americano acusa regularmente de realizar operações criminosas semelhantes. Segundo o autor da investigação, os Estados Unidos precisam desse exército secreto não apenas para combater terroristas, mas também para aumentar as oportunidades competitivas no confronto com a Federação Russa e com a a China.

FONTE: CISO ADVISOR

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