Reconhecimento facial: a nova tendência em autenticação de identidade

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Ramon de Souza 

Imagine poder dormir tranquilo sabendo que ninguém vai clonar seu cartão de crédito ou cometer falsidade ideológica para conseguir um empréstimo em seu nome, realizar uma compra online ou cadastrar uma linha telefônica. Agora, imagine não ter mais que usar carteira e nem carregar bolsas recheadas de documentos, papéis e todo tipo de tralha analógica que, infelizmente, ainda somos obrigados a utilizar em nosso cotidiano.

Parece sonho, mas estamos descrevendo um futuro possível com a ajuda das IDTechs — startups focadas em soluções de identidade digital. Lá na Estônia, por exemplo, os cidadãos contam com um sistema de identificação digital há 20 anos; quase todos os serviços governamentais foram virtualizados e a incidência de fraudes em compras online é praticamente nula. Tudo graças a um sistema robusto que foi criado para autenticar cada cidadão no ambiente cibernético.

Em contrapartida, hoje, o Brasil é o segundo país que mais sofre com fraudes financeiras. “Com a ampla disponibilidade de dados pessoais, que são comercializados e compartilhados por criminosos em fóruns na web, fica mais fácil de se passar por outra pessoa e assim usar suas informações para, por exemplo, efetuar uma compra online”, explica Thiago Diogo, diretor de tecnologia da unico, IDTech pioneira em soluções de identificação digital no Brasil.

Para Diogo, a chave para um futuro mais seguro no mundo digital está justamente na abordagem Zero-Trust, ou seja, partir do pressuposto de que os dados pessoais foram expostos e, portanto, precisam ser validados constantemente (e com menor fricção possível). As soluções da unico usam o reconhecimento facial para essa validação contínua.

E, para as pessoas, é uma solução fácil, rápida e de baixa fricção. Os consumidores, por meio de um smartphone, podem realizar transações de forma segura. De acordo com Diogo, por trás da tecnologia em si estão diversas camadas de segurança, visão computacional e aprendizado de máquina, enquanto para o cidadão, o processo é simples: basta uma selfie para que ele comprove que é ele.

Tendência do mercado

A unico afirma ter autenticado mais de 22 milhões de operações só nos dois primeiros meses de 2021; um aumento de 203% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Usando tecnologia 100% nacional, a startup foi fundada em 2007 e hoje conta com clientes de renome como Agibank, Havan e Pernambucanas, que utilizam suas soluções para reduzir a incidência de fraudes financeiras (que, no fim das contas, também causa prejuízos aos lojistas com chargebacks).

Com a pandemia de COVID-19, a IDTech também passou a atuar na telemedicina, autenticando médicos e pacientes em consultas virtuais, prova de que a tecnologia pode contribuir para a segurança de identidades em diversas áreas.

“A tendência é que, com o aumento nas transações online, a demanda por soluções de identificação digital também cresça ao longo dos próximos anos. As empresas estão percebendo que, tão importante quanto evitar vazamentos de dados, é garantir a integridade e veracidade dos dados dos seus clientes“, complementa Diogo. “A melhor forma de retirar a escala desse mercado de roubo de identidades e contas é aproximar a área de segurança da informação desde o princípio dos projetos e implementações, implementando uma abordagem de security-by-design, buscando equilibrar a experiência do usuário com risco operacional”, complementa.

Para entender como a unico pode ajudar as empresas brasileiras a prevenir fraudes e fazer com que o Brasil bata de frente com a Estônia, vale a pena assistir ao webinar que a companhia promoverá no dia 11 de maio, às 18h. Não perca!

FONTE: THE HACK

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