Clubhouse pode ser usado em golpes na internet, alerta Kaspersky

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A rede social Clubhouse, notícia no mundo da tecnologia e tópico de discussão na internet, acabou despertando a curiosidade de muitos usuários, que agora estão dispostos a experimentar as funcionalidades do aplicativo.

No entanto, segundo Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil, é importante ficar atento antes de acessar a rede social. Assolini alerta que a atração crescente do público pode colocar a plataforma em posição arriscada, já que cibercriminosos podem aproveitar a novidade para enviar arquivos maliciosos contaminados com malware.

“Observo, em princípio, duas possibilidades de ciberataques relacionados ao app: a venda de convites e os aplicativos falsos. O segundo cenário é mais sério”, afirma o analista.

Hacker com capuz em frente ao computador e dados representando informações sobre toda a tela na tonalidade verde
Aplicativos falsos do Clubhouse podem esconder malware em celulares Android. Imagem: Adike/Shutterstock

Segundo Assolini, “os hackers podem criar versões falsas do Clubhouse”, o que pode esconder software malicioso e infectar o telefone dos usuários. O aviso vale principalmente para quem utiliza celulares Android, já que a plataforma do Google ainda não possui um aplicativo oficial da rede social.

“Se o usuário instalar uma versão falsa do Clubhouse, ele pode dar ao cibercriminoso acesso às configurações de seu dispositivo Android”. O especialista em cibersegurança acrescenta que isso pode “permitir acesso à localização aproximada ou exata do aparelho móvel, invadir aplicativos de mensagens, entre outros.”

Como se proteger?

A Kaspersky recomenda adotar algumas medidas práticas que podem evitar ataques desse tipo. De acordo com Assolini, a melhor maneira de se manter seguro na internet, é ficar atento ao que é baixado no seu telefone, além de manter as configurações e atualizações de segurança em dia.

Para proteger suas informações dos cibercriminosos, algumas dicas são:

  • Não baixar aplicativos de fontes externas. No caso do Android, de fora da Google Play Store
  • Se informar sobre o contrato de usuário. Em algumas situações, o desenvolvedor do aplicativo informa que pode compartilhar os dados do usuário com terceiros
  • Talvez, a dica mais importante seja não acessar links suspeitos, mesmo que tenham sido enviados por conhecidos. Isso vale para todos os dispositivos conectados à internet
  • Por fim, preste atenção às permissões solicitadas pelos aplicativos no momento da instalação. Se a permissão não for necessária para o app funcionar, pode ser um sinal de que algo está errado

FONTE: OLHAR DIGITAL

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