Funcionários de saúde holandeses venderam dados de pacientes covid-19

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Dois homens colocaram à venda milhões de registros de pacientes com coronavírus, incluindo seus endereços, números de telefone e números de seguridade social

Policiais dos Países Baixos prenderam duas pessoas que traficavam dados de pacientes com covid-19. As prisões aconteceram 24 horas após a publicação de uma notícia sobre o assunto na RTL Nieuws, segundo a qual os dados de cidadãos holandeses estavam sendo comercializados em várias plataformas de comunicação, incluindo Telegram, Snapchat e Wickr. O aviso à polícia foi feito pelo GGD, o Serviço de Saúde Municipal Holandês.

O boletim publicado pela polícia sobre o incidente conta que “na sexta-feira, 22 de janeiro, a polícia e os promotores receberam mensagens do GGD informando que os dados pessoais dos sistemas do GGD foram colocados à venda via Telegram. A Unidade de Crimes Cibernéticos da Polícia Holandesa iniciou imediatamente uma investigação. A investigação chegou a dois funcionários da central de atendimento GGD. A polícia imediatamente colocou vigilância sobre eles. Ambos os suspeitos estavam em Amsterdã na noite de sábado, onde foram presos e levados sob custódia. Eles são um residente de 21 anos de Heiloo e um residente de Alblasserdam de 23 anos. As buscas foram realizadas no local de residência de ambos os homens; computadores foram apreendidos”, disse o relatório policial.

Os dois homens colocaram à venda milhões de registros de pacientes com coronavírus, incluindo seus endereços, números de telefone e números de seguridade social (BSN). Aparentemente, os dados foram roubados dos dois mais importantes sistemas do GGD – o CoronIT, que contém dados de cidadãos que foram testados para coronavírus, e um dos sistemas para rastrear contatos com pacientes, chamado HPzone Light. Os dois suspeitos tiveram acesso a esses sistemas porque trabalhavam na central de atendimento GGD.

Por vários meses, os cibercriminosos de várias contas ofereceram dados em vários grandes grupos de bate-papo em populares mensageiros instantâneos. De algumas contas, os cibercriminosos ofereceram dados para usuários individuais. Ou seja, por valores oscilando de 30 a 50 euros, o comprador poderia conhecer a moradia e o endereço de correio eletrónico, o número da segurança social, bem como o número de telefone da vítima. Por alguns milhares de euros, os vendedores ofereceram conjuntos de dados de centenas de milhares de cidadãos holandeses. O custo dos dados foi de 30 a 50 euros por pessoa.

FONTE: CISO ADVISOR

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