Cibersegurança antes e depois da black friday

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O Black Friday de 2020 vem recheado de particularidades. Ocorre em meio à pandemia da COVID-19, o que vai amplificar a demanda do varejo online; é a primeira sob a égide da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados); e já estaremos sob a operacionalização do PIX, o novo meio de transferência de valores e pagamentos bancários.

O que era apenas uma impressão de crescimento nos últimos meses se materializou no estudo recente feito pela Loja Integrada – plataforma de e-commerce gratuita: foram abertos, em média, 40 mil e-commerces por mês em 2020, um total de 400 mil pequenas e médias empresas digitais ao fim de outubro. Um enorme volume de negócios que será colocado à prova agora no final de novembro, durante o Black Friday, importante data para o varejo global e um ensaio para as grandes vendas de Natal.

O Black Friday de 2020 vem recheado de particularidades. Ocorre em meio à pandemia da COVID-19, o que vai amplificar a demanda do varejo online; é a primeira sob a égide da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados); e já estaremos sob a operacionalização do PIX, o novo meio de transferência de valores e pagamentos bancários.

Só estes três fatores acima já são munição mais do que suficiente para exponenciar as nossas preocupações com a segurança digital e a privacidade dos dados. Mas não paramos por aí: o estudo global da Visa – “Back to Business, Holiday Edition”, constata que 54% dos brasileiros irão realizar a maioria das suas compras de final de ano no comércio eletrônico. Só para ter um número como referência, as pequenas e médias empresas precisam estar realmente atentas, porque as punições para quem descumprir a LGPD podem chegar a até 5% do seu faturamento.

Com tantos novos negócios online, a de se mobilizar para conter a onda de golpes virtuais que já vem varrendo a internet brasileira e deve se acentuar nesta reta final de 2020. Em reportagem publicada pelo portal de notícias IPNEWS, o delegado Pedro Carlos Rodrigues, presidente da ASDEP, alerta para o crescimento dos estelionatos em meio a pandemia, que se deu em função da facilidade de alterar identidades e de cadastrar perfis nas redes social ou abrir contas em serviços de mensagens, como o Whatsapp.

Estas facilidades de comunicação também abrem uma janela de oportunidade para o crime, e não apenas o virtual. Uma ameaça tanto para os consumidores quanto para os empreendedores do varejo eletrônico, sejam eles experientes ou de primeira viagem. Basta analisar os últimos 10 dias de batalha do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para restabelecer os sistemas invadidos por hackers.

Na frente de combate há várias iniciativas de apoio às grandes corporações e aos médios e pequenos negócios. A Mastercard, por exemplo, lançou Cyber Secure, um pacote de ferramentas baseado em inteligência artificial que permite aos bancos avaliarem o risco cibernético em seu ecossistema e auxiliarem os clientes na compreensão do seu próprio risco cibernético, evitando fraudes.

Porém, assim como na pandemia da COVID-19, contra a qual ainda não temos vacina ou um tratamento eficaz, restando-nos o composto do distanciamento social, a higienização das mãos e o uso de máscaras, para mantermos o ambiente digital seguro é preciso um combo de ações que ao menos dificulte a ação dos criminosos. Este combo começa com alto rigor na eficiência do suporte e da manutenção do ambiente de TI, de forma a mantermos os sistemas atualizados. Somando esta ação à conscientização de usuários, começamos a trilhar o caminho da cibersegurança. A equipe da InfraPrime também atua na formulação de uma política de cibersegurança, acompanhando os nossos clientes nesta jornada que nos desafia a cada dia.

FONTE: IP NEWS

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