Empresas aderem ao modelo zero trust para enfrentar alta de violações

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Mais da metade das organizações globais sofreram ao menos uma violação durante a pandemia e grande parte pretende adotar modelo zero trust

Mais da metade das organizações globais (58%) sofreram ao menos uma violação de dados durante a pandemia de covid-19 e grande parte delas diz que pretende adotar o modelo de confiança zero (zero trust) para reforçar a segurança, de acordo com a Forrester.

Já um novo relatório encomendado pela Cloudflare, que deve ser divulgado nesta quarta-feira, 14, revela os desafios que as organizações estão enfrentando durante a crise sanitária. A pesquisa, feita com mais de 300 tomadores de decisão de segurança globalmente em empresas de médio e grande porte, revela que receita e planejamento (64%), engajamento do cliente (53%) e a mudança para trabalho remoto (52%) foram os itens que sofreram os maiores impactos até agora.

Apesar de a maioria dos entrevistados afirmar ter investido em novos dispositivos para os funcionários que trabalham de casa, em políticas de segurança atualizadas e adotado novas ferramentas de segurança para o trabalho remoto, mais da metade (58%) admite ter sofrido ao menos uma violação de dados. Um terço (33%) foi atingido por interrupções de infraestrutura, com um número semelhante (29%) vítima de ransomware.

Muitos líderes de segurança admitem que as VPNs são um grande gargalo, levando a conexões lentas (46%). A maioria (54%) afirma ter lutado para mantê-las durante a mudança para o trabalho remoto. Ao mesmo tempo, eles estão preocupados com a insuficiência de pessoal (80%), aplicativos e dados expostos à internet (76%) e com o pouco gerenciamento de dispositivos de usuários finais (64%).

Os executivos de segurança admitem que as ferramentas de segurança de rede legadas não são mais eficazes (64%) e foram sobrecarregadas pela rápida migração para a nuvem (80%). A resposta para muitos é uma abordagem de confiança zero baseada no lema “nunca confie, sempre verifique” e no suporte de tecnologias como autenticação multifator, segmentação de rede e segurança de endpoints.

Mais de três quartos (76%) dos entrevistados desejam migrar para esse modelo e ainda mais (81%) afirmam que sua organização está comprometida em migrar para essa abordagem o mais breve possível. No entanto, outros 75% dos líderes entrevistados dizem que estão lutando para fazer isso devido às complexidades de acesso do usuário em sua organização.

FONTE: CISO ADVISOR

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