Cuidado! Golpe diz que Adidas está doando máscaras por WhatsApp para fazer vítimas

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Entre os principais problemas de cibersegurança presentes no mundo digital atual, as campanhas de engenharia social – ou seja, que exploram assuntos sensíveis dos seres humanos para fazer vítimas – costumam ser bem-sucedidas, ainda mais no contexto atual de pandemia do novo coronavírus. Desta vez, a ESET encontrou um golpe que usa o nome da Adidas para fazer vítimas pelo WhatsApp.

De acordo com as descobertas da empresa de segurança digital, os cibercriminosos mentem ao falar que a marca de material esportivo está distribuindo máscaras reutilizáveis de graça.Imagem: Reprodução

Em um primeiro momento, como é possível observar acima, um dos erros perceptíveis é a mistura entre os idiomas português e espanhol, o que já torna o conteúdo suspeito. Outro ponto é o link criado por sistema de redirecionamento, a fim de ocultar o endereço final e atrair o usuário a acessá-lo.

Outro motivo de suspeita é a falta de informações sobre o alcance geográfico da falsa campanha, ao dizer “todo o país”, sem especificar qual. A intenção é levar o golpe também a países que falam a língua espanhola.

“Caso tenha chegado a esse ponto, é recomendável que o usuário busque mais informações sobre o benefício por meio das contas oficiais da empresa. Se legítima, essa ação provavelmente seria anunciada por meio de contas oficiais.”

Luis Lubeck

Especialista em segurança da informação da ESET América Latina

Funcionamento do golpe

Após a mensagem enviada, o golpe funciona da seguinte maneira: a publicação possui um botão que diz “Iniciar”. Ao clicar nele, o usuário é levado a um formulário no qual é solicitado a preencher e prosseguir, para supostamente ter direito ao benefício.

Quando a vítima termina de inserir os dados, é forçado a compartilhar a armadilha com os contatos do WhatsApp, para ter acesso às máscaras.

Como se proteger?

A ESET ainda deu algumas dicas para não cair nesse tipo de golpe. Uma delas é desconfiar de ofertas muito boas e que surgem de meios não oficiais. Promoções do tipo, quando legítimas, costumam ser divulgadas pelos canais oficiais das empresas – seja por site ou redes sociais.

Outra recomendação é evitar clicar em links suspeitos, mesmo quando compartilhados por pessoas que você conheça. Como pode ver nesse caso, a campanha é distribuída de graça pelo próprio usuário enganado aos seus contatos.

Por fim, a sugestão é instalar uma solução de segurança nos dispositivos conectados que você utiliza, manter os aparelhos atualizados e evitar compartilhar informações, links ou arquivos sem conhecer a origem.

FONTE: TUDO CELULAR

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