Especialista sugere educação sobre cibersegurança desde o ensino médio no Brasil

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Há um consenso entre os especialistas de segurança da informação que a melhor forma de combater o crime cibernético é educando o usuário, comumente considerado o elo mais fraco da segurança da informação. Para Arthur Sabbat, Diretor do Departamento de Segurança da Informação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (DSI GSI/PR), essa educação deve vir do berço.

“O nosso povo não é bem preparado na área de segurança. Nós não acreditamos até que aconteça conosco. Se desde o ensino fundamental ou ensino médio as nossas crianças, adolescentes e jovens forem treinados, capacitados e tiverem contato com os requisitos, com os instrumentos e com os conceitos de segurança cibernética, eles vão se proteger dentro do lar e vão levar isso para o local de trabalho”, explica Sabbat.

A declaração do especialista foi dada durante sua palestra no Cyber Security Summit 2020, tradicional conferência do ramo e que, neste ano, foi oferecida em formato 100% online. “Essa sabedoria, esse conceito adquirido, se tornará maturidade, sabedoria, discernimento e conhecimento, o que refletirá dentro das organizações”, complementa.

Imagem: Reprodução/Taylor Wilcox (Unsplash)

Sabbat também aproveitou para comentar sobre a Política Nacional de Cibersegurança, que deve vir para complementar a já existência Política Nacional de Segurança da Informação (PNSI), instituída pelo decreto de nº 9.637 em 2018. Na época, o próprio texto sugeriu que as iniciativas fossem dissecadas por módulos e que um projeto de lei específico para questões de defesa cibernética seria necessário futuramente.

“Essa lei vai incorporar, respeitando os pactos legislativos e a independência dos poderes, vai reunir o setor privado, os três poderes da União, suas esferas, estados, Distrito Federal e municípios em torno de uma consciência crescente na área de segurança cibernética”, promete Sabbat. “Ela, claro, propõe uma atuação forte na área educacional, exatamente para poder conscientizar nossas crianças nessa área”, conclui.

O texto ainda está em elaboração e deve começar a tramitar ainda em 2020.

FONTE: CANALTECH

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