Ataques ransomware podem bater recorde em 2020

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Aproveitando-se que grande parte dos funcionários adotaram o regime home office por conta da pandemia de coronavírus, hackers estão provocando uma nova onda de ataques ransomware que podem atingir números inéditos de casos neste ano. Por meio de softwares nocivos, os cibercriminosos criptografam arquivos do sistema infectado e solicitam uma quantia – geralmente em bitcoins – para  resgate.

A agilidade das empresas em atribuir o home office aos funcionários sem levar em conta a segurança cibernética, auxiliou o “boom” de casos registrados. Segundo levantamento da Skybox Security, os casos de ransomware tiveram salto de 72% nos primeiros seis meses de 2020 e devem chegar a 20 mil casos até o fim do ano. Só aqui no Brasil, o mês de março apontou crescimento 3,5 vezes maior que o mês de janeiro, de acordo com dados da Kaspersky.

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Estudo da Kaspersky evidencia mais de 140 ataques ransomware no mês de março. Fonte: Kaspersky

Prevenção é essencial

Dadas as gravidades financeiras e os riscos que conteúdos expostos possam atentar contra a reputação da companhia no mercado, é essencial que empresas e funcionários trabalhem em conjunto para assegurar os dados privados.

Estar ciente dos ativos corporativos presentes na rede, bem como garantir que o acesso seja realizado por meio de VPNs, firewalls e outros meios de segurança, são passos essenciais de precaução. 

Outras medidas simples como atualizar o backup de dados, manter o software de segurança em dia e usar filtragens e verificações de conteúdo do servidor de e-mail, podem ajudar a prevenir os ataques.

Ataques famosos

O GandCrab foi um destrutivo ataque de ransomware ocorrido em 2018. Estima-se que o vírus tenha infectado aproximadamente 1,5 milhão de computadores e que seus criadores tenham levado uma “bolada” de US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões em conversão direta) com o software. “A operação do GandCrab foi prolífica o bastante para garantir lucro suficiente para permitir que seus criadores se aposentassem”, destacou a BitDefender.

Também com início em 2018, o Ryuk atingiu mais de 100 ambientes corporativos norte-americanos desde agosto de 2018, de acordo com o FBI. Os crackers não só restringiam o acesso aos dados, como bloqueavam a opção de Restauração do Sistema do Windows.

FONTE: OLHAR DIGITAL

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