Light é vítima de ransomware e resgate cobrado é de R$ 35 milhões em Monero

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A Light (SA:LIGT3) fornece energia elétrica, principalmente, para o estado do Rio de Janeiro.

De acordo com a Veja Rio, a companhia foi vítima de um ransomware. Hackers sequestraram o sistema da empresa, e demandaram o “resgate” em Monero, a criptomoeda focada em privacidade.

A quantia demandada é de US$ 7 milhões, cerca de R$ 35 milhões na cotação do dólar no momento da escrita desta matéria.

Apagaram a luz na Light

Um ransomware é quando hackers criptografam informações de uma empresa. O acesso às informações é perdido, e só os hackers podem devolvê-lo.

Para tanto, é cobrado um “resgate”. No caso da Light, ele foi cobrado em Monero (XMR). Mais precisamente, 107.213,96 XMR foram cobrados.

A reportagem traça ainda um paralelo entre Bitcoin e Monero. É afirmado que “ao contrário dos Bitcoins”, XMRs são “irrastreáveis”.

Apesar da invasão, o serviço de abastecimento de energia não é afetado. Contudo, o administrativo da empresa fica comprometido.

A invasão ocorreu no dia 16 de junho, e o prazo de pagamento dado foi de dois dias. Os hackers aumentarão o valor caso o prazo não seja cumprido.

O que também foi prejudicado é o atendimento ao cliente online. Em meio à crise do coronavírus, tal dificuldade pode ter impactos consideráveis.

Possível vazamento de dados

A reportagem questionou a Light sobre vazamento de informações.

Entretanto, a empresa afirmou que tais informações são “sigilosas”. O que foi dividido é:

“[…] O corpo técnico da empresa vem elaborando diagnósticos, ações e recomendações que estão sendo seguidas por seus colaboradores.”

A Light é a mais nova vítima de uma onda de ataques de ransomware ocorrendo no Brasil.

Onda de sequestros

Conforme noticiado pelo CriptoFácil, um dos principais bares de São Paulo foi invadido.

Era um dia normal no Bar da Dona Onça, quando a tela do computador “ficou preta”, conforme narrou a chefe do estabelecimento.

Trata-se de um ataque de ransomware que atingiu outros estabelecimentos de São Paulo que usavam o mesmo sistema.

Ao todo, estima-se que 40 empresas tenham sido afetadas pelo ransomware, que demandava Bitcoin como resgate.

FONTE: INVESTING

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