IoT é responsável pela distribuição de malware em ritmo recorde

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SonicWall divulgou os resultados semestrais do Relatório de Ameaças Cibernéticas 2019. A análise teve como base dados coletados de mais de 1 milhão de sensores de segurança em operação em mais de 200 países. De acordo com o estudo, em todo o mundo há uso crescente de Ransomware-as-a-service (RaaS), exploit kits de malware de código-fonte aberto e cryptojacking.

Segundo Bill Conner, presidente e CEO da SonicWall, as empresas têm enfrentado desafios importantes para tentar acompanhar os novos padrões de ataques cibernéticos. “Há uma clara mudança para coquetéis de malware e novos vetores de ameaças, o que dificulta a defesa eficaz contra esses males”.

Apenas no primeiro semestre deste ano, a SonicWall, por meio de sua tecnologia RTDMI, SonicWall Real-Time Deep Memory Inspection, descobriu 74.360 novas variantes de malware. “Diante de ameaças em constante mudança, as empresas devem utilizar tecnologias inovadoras, como machine learning, para serem proativas”, acrescentou o executivo.

Atualmente, o Ransomware-as-a-Service é o Exploit Kit favorito dos criminosos. Apesar do número global de malware apresentar redução de 20%, os cientistas descobriram um crescimento de 15% nos ataques de ransomware. Para a SonicWall, esse aumento deve representar um favoritismo por parte dos criminosos por ransomware-as-a-service e exploit kits de malware de código aberto.

Além da popularização do RaaS, os pesquisadores também verificaram que a IoT é responsável pela distribuição de malware em ritmo recorde. Por não adotarem as medidas de segurança corretas e com os dispositivos IoT se tornando cada vez mais utilizados, as empresas estão se tornando alvo de cibercriminosos que distribuem payloads de malware – código malicioso de grande capacidade de destruição. Apenas no primeiro semestre de 2019, foi registrado crescimento de 55% em ataques de IoT.

Outra tecnologia que está na mira dos criminosos é a de moedas virtuais. Nos primeiros seis meses do ano, foram registrados 52,7 milhões de minerações maliciosas de criptomoedas (cryptojacking). Para os especialistas, esse grande número pode estar relacionado à valorização de moedas como o Bitcoin e a Monero, fazendo com o que o cryptojacking seja uma opção bastante lucrativa para os cibercriminosos.

O relatório também revela que as portas não-padrão para o tráfego da web são alvo dos hackers. A conclusão teve como base amostras de mais de 210 milhões de ataques de malware, identificados até junho deste ano. Além disso, arquivos do Office e PDFs seguem sendo utilizados por cibercriminosos para distribuir payloads. Nesse aspecto, os pesquisadores descobriram que cerca de 50% dos ataques inéditos foram feitos através desses arquivos.

FONTE: https://cio.com.br/iot-e-responsavel-pela-distribuicao-de-malware-em-ritmo-recorde/

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